segunda-feira, 30 de maio de 2011


Morro da favela- Tarsila do Amaral


Contradições


Transeuntes de uma vida alheia,

Seca

Encharcada

De espinho e de pó

Alguns a definirão “bela”...


Na aridez fértil da solidão

O nada calado

Ocupa os porões da desigualdade.

Os grãos da cidade

Comungam empilhados

E gordas gavetas se despem nas ruas


O ser e o não ser conjugam-se nas calçadas:

Mulheres estreitas,

Grutas e cálices

Homens calejados

Crianças adultas


Todos, pérolas finíssimas e efêmeras

Alimentando o grande sistema.


30/05/11

7 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Essa imagem nos remeteu à miserabilidade humana e à miserabilidades social, daqueles que encontram-se marginalizadas e explorados. A cidade, nesse sentido, apresentou-se com uma face triste e desoladora, onde a singularidade e a beleza humana são desconsideradas.

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  3. Esta imagem nos mostrou a pobreza da favela, das pessoas que lá se encontram. Como a tristeza esta presente no dia a dia de quem está com necessidades e como a desigualdade social cresce a cada momento.

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  4. Ao observar esta imagem, discutimos sobre a desigualdade social existente. De um lado a miséria e de outro a abundância. Essa desigualdade nos comove... Por que tem que ser assim?

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  5. Partimos da obra de Tarsila para a realização desta atividade, pois através da imagem podemos refletir sobre a desigualdade social,porque algumas pessoas tem muitos e outras tão pouco?
    Esta atividade assim como as demais realizadas foi muito importante, pois partimos de algo significativo para nós.

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  6. Ao observar a obra de Tarsila, refletimos sobre a desigualdade social, sobre o preconceito, e a tristeza que habita no coração das pessoas que lá se encontram.

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